sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sou suspeita para falar desse autor...

Descrição: Segundo Alain de Botton, as viagens estão entre as atividades que melhor revelam a dinâmica da busca pela felicidade, em todo seu ardor e seus paradoxos, pois elas expressam como poderia ser a vida fora das restrições do trabalho e da luta pela sobrevivência. É disso que trata seu novo livro, A arte de viajar, em que ele explica que mais importante que saber o que ver numa viagem é saber por que ver. Num texto saboroso e nunca superficial, best-seller em vários países, Botton conta como as viagens, a literatura e as artes plásticas se influenciam entre si - um simples passeio pode levar à redação de um clássico, que por sua vez pode inspirar a pintura de uma obra-prima, estimulando milhares de pessoas a fazer o mesmo passeio. Neste ciclo infinito, muitas vidas encontram seu sentido.

....Não posso negar, já li todos os livros de Alain de Botton,mas agora estou relendo o livro A Arte de Viajar , traduzido para o português. Da outra vez eu tinha lido ele em Inglês. Sou suspeitíssima para falar desse livro,pois além de adorar tudo o que Alain de Botton escreve,eu tive o prazer de encontrá-lo pessoalmente na Inglaterra, e tbém gosto muito de filosofia, TUDO se encaixa !!.....

Sobre o autor :

Alain de Botton, (nascido em 20 de dezembro de 1969 em Zurique, Suíça) é um escritor e produtor residente em Londres, famoso por popularizar a filosofia e divulgar seu uso na vida cotidiana.
De Botton iniciou um Ph.D em filosofia francesa em Harvard, mas acabou preferindo escrever ficção. Foi também candidato a PhD na King's College. De Botton possui sua própria produtora, a Seneca Productions, que transmite regularmente programas e documentários na televisão baseados em seus trabalhos.

PUBLICAÇÕES

De Botton escreve livros e ensaios, expondo tanto suas idéias e experiências quanto a de artistas, filósofos e pensadores. Esse estilo peculiar de escrever tem sido chamado de filosofia da vida cotidiana. Seus livros são publicados em 20 línguas.
Em 1993, seu primeiro livro, Essays In Love (Ensaios de Amor), analisou o processo de como as pessoas se apaixonam e depois se desiludem. O estilo de seu livro foi incomum, pois misturava elementos de uma novela com reflexões e análises normalmente feitas em obras de não-ficção.
No entanto, Alain de Botton não recebeu reconhecimento mundial até a publicação de sua primeira obra de não-ficção, How Proust Can Change Your Life (Como Proust pode mudar sua vida), em 1997. O livro foi baseado na vida e nas obras de Marcel Proust. É uma mistura de "auto-ajuda" envolvida em ficção que ironicamente é uma resposta a um dos mais reverenciados livros do cânone ocidental. O livro se tornou best seller nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.
Posteriormente De Botton lançou As consolações da Filosofia. Embora às vezes descritos como obras de popularização, estes dois livros também apresentam novas idéias sobre amizade, arte, inveja, desejo, e inadequação, como por exemplo com relação ao que os outros pensam. O título desse livro faz referência ao livro de Boethius Consolações da Filosofia, no qual a filosofia aparece como uma figura alegórica de Boethius oferecendo sua consolação antes de sua iminente execução. Em As consolações da Filosofia, de Botton procura demonstrar como os ensinamentos de filósofos como Epicuro, Montaigne, Nietzsche, Schopenhauer, Sêneca, e Sócrates podem ajudar a resolver as aflições comuns no dia-a-dia do mundo moderno, como impopularidade, sentimento de inadequação, dificuldades financeiras, desilusões amorosas e outros infortúnios. O livro tem recebido elogios e críticas por sua aplicação terapêutica da filosofia.
De Botton retornou ao estilo mais lírico, e pessoal de escrever. Em A arte de Viajar analisa o lado psicológico que envolve o ato de viajar: como imaginamos lugares antes de viajar, como nos lembramos das coisas boas, o que acontece quando observamos um deserto, ou ficamos em um hotel, ou ficamos em um hotel.
Em Desejo de Status, De Botton analisa o desejo universal do qual raramente discutimos diretamente: o anseio por saber o que outras pessoas pensam a nosso respeito; sobre se somos julgados como bem sucedido ou fracassado, como perdedor ou vencedor.
O último livro de De Botton, A Arquitetura da Felicidade, discute a natureza do belo na arquitetura, e como isso está relacionado com o bem estar e a satisfação do indivíduo e da sociedade. Ele descreve como a arquitetura nos afeta na vida diária, mesmo embora raramente prestemos atenção para esse fato. Ainda, boa parte do livro discute como traços da personalidade humana refletem na arquitetura.

4 comentários:

  1. Lu.
    Fiquei feliz com a sua visita (de 40 minutos) no meu blog.
    Para não ficar atrás, acho que vou demorar umas tres horas lendo os seus.
    Tem muita coisa boa para ler, e reler.
    Gosto de quem gosta de livros, por isso teus blogs já estão entre os meus favoritos.
    Um beijão!

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  2. Botton é ótimo, Lu. "How Proust Can Change Your LIfe" deu muito o que falar nos EUA... todo mundo tava lendo, na época. Outro escritor muito bom, lá daquelas bandas da terra de Botton, é Bernhard Schlink (nasceu na Alemanha, mas morou e deu aula em universidade na Suíça). Muito legal se vc continuar com posts assim, estendendo-se sobre o autor e suas obras. --Lisa

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  3. Depois desse seu post vou comecar a ler De Botton. Eu so conhecia ele pelas colunas da revista holandesa "Intermediair", e gostava muito. Esse seu post foi revelador para mim.

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  4. Que legal, também li quase todos os livros dele, amei Essays on Love e The Romantic Movement. Não li ainda A Arte de Viajar mas já dei de presente a um grande amigo que viaja muito!!!

    E por falar nisso, A Arte de Viajar poderia ser o nome do seu outro blog, rsrsrsrrs.

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