segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Eu sou Malala

Já fazia um tempão que estava querendo ler esse livro, a história de Malala, a menina paquistanesa que lutou contra o regime Talibã do seu país e acabou ganhando o Prêmio Nobel da Paz. Vi que também saiu um filme documentário sobre a vida de Malala pela BBC de Londres e agora tenho mais vontade ainda de ver. O nome do documentário é : "He named me Malala" .



Como eu adoro ler livros históricos ! E uma história tão recente como essa, fica ainda mais especial e muito atual nos dias de hoje, são fatos que infelizmente ainda acontecem em vários países árabes. Eu adoro o Oriente Médio, quem lê meu blog sobre viagens sabe o quanto eu adoro a cultura árabe, o povo, as tradições, a religião islâmica, tudo que se refere ao mundo árabe, inclusive tenho grandes amigos nativos desses lugares. Sou apaixonada, me acanta !

Sempre gostei de ler livros onde relatam acontecimentos ou romances com fundo histórico árabe ou muçulmano e não seria diferente com o livro Eu Sou Malala. Paquistão e Afeganistão sempre foram meus países de curiosidade nível master ! sempre leio sobre eles, sobre a história, sempre ficou muito atenta às notícias desses países e gosto mesmo de saber de tudo o que acontece nessa região. Claro que acompanhei o caso de Malala desde quando ela foi baleada quando lutava pelo direito das meninas poderem ir para escola, direito esse proibido pelo Talibã , que tomava o controle daquela parte do Oriente Médio. Sempre vi suas entrevistas, lia artigos sobre Malala e tudo mais, mas somente agora estou lendo a sua história de ponta a ponta.

Não preciso nem dizer que amei , né ? emocionante ao ponto de eu grifar as passagens que mais gostei com marcador fluorescente. Tenho certeza que será um daqueles livros de cabeceira que por hora ou outro, retomarei a leitura, relendo as passagens que marquei.

Recomendo demais ! principalmente àquelas pessoas que não sabem direito o que aconteceu e o que ainda acontece nessa parte do mundo. Amo amo amo ! A história do Talibã, 11 de Setembro e outros fatos relacionados me marcaram muito na vida --- primeiro que sempre me interessei por esses assuntos, e segundo que quando tudo estava acontecendo, eu morava na Rússia e as notícias por lá sempre eram as piores, e o fato de eu estar longe de casa perante a uma guerra eminente, tudo significou muito em minha vida e eu fiquei um bom tempo com muito medo do que poderia vir. E como Malala diz no livro, não são todos os árabes ou muçulmanos que são assim como esses monstros fundamentalistas ! os árabes são pessoas como a gente, querem paz, querem passear, querem estudar, frequentar faculdades, viajar.... esses grupos terroristas são a minoria. O povo árabe é um povo família, um povo maravilhoso, e eu falo com propriedade . Eu sei quem eles são verdadeiramente.

Com livros históricos, eu faço minha leitura com o celular em mãos. Por que qualquer nome de pessoa ou nome de lugar, eu corro para o Google para ver a cara da pessoa ou a cara do lugar citado no livro. Adoro ! 

( li o livro em 1 dia .... )
Descrição :

Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.


Para quem entende bem o Inglês, recomendo esse documentário que a NY Times fez com Malala quando ela ainda morava no Paquistão e era uma criança, lutando pelo direito de ir à escola.. :




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita ! :)